3.10.08

O Rumo

O rumo de pálida face
Prega rasteiras ao desesperado,
partido e desengonçado
homem cambaleante.

O homem senta-se de novo na pedra fria
e olha em redor.
Espera desespera,
o sol passa depressa.

A noite é assim,
dama negra lantejoula
Ofusca os olhos com escuridão enganosa
parece abraço quente de mulher fria.

E o rumo desaparece mais uma vez,
segue por si, para outra alma qualquer.
Mais uma vez este homem o perde,
Mais uma vez sem sentido se deixa ficar.