29.7.05

News Of The World



As he came with his bare hands...

No soul had it's pay.

And the sacred perished...

Along with their shiny pray.

26.7.05

The use of Good Sense

Well, not all of it. Just a litlle bit. Just a tiny litlle piece of it. Like, for instance, if you would cut a slice of it, with the sharpenest knife.

Maybe to much yet?

Well, we could do better. By grabbing a very nice electronic microscope, we could see and then extract just a few atoms of it...

And if it were for just one atom?

No?

Ok, back to basics.

25.7.05

Pitoresco

Pin Pum.
Pitoresco.
Pin Pum.
Pictórico.
Pin Pum.
Periférico.
Pin Pum...
... Picuinha, Pica-Pau, Pina-Manique.
...
Piña Colada...

Pilosidade agarrada à ponta do Pimento!

Pindérica Parvoíce.

Ponto.

23.7.05

O Monstro

Acaricio as suas paredes macias e escorregadias. Sinto-lhe o musgo. Não se deixa ver, está mudo. Silêncio em espiral que me esmaga. Gotas profanas deleitam-se no meu corpo, escorrendo pela pele trémula. O chão é lama, cimento, betão.

E afunda-se.

Percebe-se agora, mais uma vez, que temos menos tempo. Fica mais pequeno aquele ponto de luz que nos lembra as origens. E fica-se assim, com frio, passando as mãos pelas pedras polidas e molhadas. Neste túnel de preto, de lástima e desespero, ninguém ouve os gritos roucos e fugidios que se escapam.

Aqui, no poço, me fico e me choro.

20.7.05

Marginal


Olho azul de névoa crescente. Acidez crepitante. Vertigem contínua. Calor. Miragem enevoada. Inevontade. Desdém. In. Dor de preso, de constante, de intimado de ... sufocado.

Falta de mar na Marginal.

15.7.05

14.7.05

10.7.05

Mac Daddy

Yu Mac Daddy, post a prostestant fur mi. Ya maike thas grou, mán. Énd saivs uss frum ty strung wourds, ye. Sives uss. hum hum. Énd cumm alónn, ya, cumssi num tenportes, ya.... Trumps shzzzzity. Áve séid.

7.7.05

Hoje ainda não.

Alimenta-se. De nuvens azul-negro. Pelo que sabe não quer saber. Limita-se. Assim. A estar. Como quem não sente finge que foge. Mas o tempo hoje vai mudar meu caro. Ai estão as não cores, os não sorrisos, os não abraços, os não beijos, os não amados. Os que sabem, esses, perecem. Enterrados em nada mas em tudo, fazem ouvir o seu silêncio. Os de cima fingem-se surdos. Ouvir para quê? Não é para hoje! Ainda não é hoje que o tempo vai mudar.

6.7.05

As peças dos outros

O puzzle continua, e vai ficar, incompleto. A zona preta é demasiado igual e não se conseguem encontrar peças que sirvam. Apertam-se as que há e não se passa a mão por cima, não se tenta sequer sentir a suavidade prometida da planície encaixada. As peças dos outros servem-lhes nos puzzles. Pelo menos de longe é o que parece. Eles passam-lhes as mãos por cima...

5.7.05

O Mergulho

Embora lhe doa respira fundo e mergulha no escuro tépido. E fá-lo novamente. E depois, e depois, repetindo-se até ficar sem forças ou quaisquer tipos de vontades. Cá fora, sentindo a brisa fria, encolhe-se olhando o fundo. Não vê nada, à excepção de pequenos clarões de um azul fugidio. Imagina-se a mergulhar de novo mas a cabeça cai-lhe sobre os ombros, cansada. Gotas do líquido escorrem-lhe dos olhos. O cabelo húmido cola-se ao crânio, lembrando-o da sua pequenez. Assim, desajeitado, deixa-se morrer sem saber bem porquê.

4.7.05

O Ser de dor

A agulha penetra e o ser contrai. Dobra. Geme e contorce os dedos. Os pés viram-se para dentro e o ser enrijece. O cérebro não pára: imagens de dor atropelam-se e gritam-lhe aos ouvidos. É ele o centro. De peito mordido, cai. Sem vontade. Não morre. Ainda o é.

1.7.05

Através dos que ardem

Através dos que ardem levanto-me e olho em volta. Através deles, dos que ardem, sinto-me sem forças, sem braços e pernas meus, sem peito para a frente. De seiva seca, guio-me por eles, pelos que ardem, através da textura grossa do caminho, gelatina fibrosa que teima em me fazer parar. E quase o faço, embora veja, através deles, dos que ardem, que há mais. Esfrego-os e continuo em frente. Só em frente.