Este não voa em círculo,
Mas corta picado o ar já fétido
(sabe o que quer)
Deleita-se enquanto me espera,
Saliva enquanto me antecipa o sabor...
O meu Abutre é só meu,
e só a minha carne devora
mesmo que ainda não morta,
mesmo que só moribunda.
Este Abutre é portentoso,
De cima é um Rei dos Mortos,
Uma capa negra, negra
Que consome o Sol de uma penada.
Este Abutre tem olhos tristes de criança sem pai,
As mesmas penas velhas desde que nasceu,
O mesmo amargo de boca que a minha carne não cura...
Este Abutre não sabe que vai morrer.
1 comentário:
passarinho...
passarão
vou-te caçar
ou talvez não
tem cuidado
passaroco
gato assanhado
fica louco
Renháu
Enviar um comentário