1.7.05

Através dos que ardem

Através dos que ardem levanto-me e olho em volta. Através deles, dos que ardem, sinto-me sem forças, sem braços e pernas meus, sem peito para a frente. De seiva seca, guio-me por eles, pelos que ardem, através da textura grossa do caminho, gelatina fibrosa que teima em me fazer parar. E quase o faço, embora veja, através deles, dos que ardem, que há mais. Esfrego-os e continuo em frente. Só em frente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Think Hawai!
El Rei De La Salsa!