7.7.05

Hoje ainda não.

Alimenta-se. De nuvens azul-negro. Pelo que sabe não quer saber. Limita-se. Assim. A estar. Como quem não sente finge que foge. Mas o tempo hoje vai mudar meu caro. Ai estão as não cores, os não sorrisos, os não abraços, os não beijos, os não amados. Os que sabem, esses, perecem. Enterrados em nada mas em tudo, fazem ouvir o seu silêncio. Os de cima fingem-se surdos. Ouvir para quê? Não é para hoje! Ainda não é hoje que o tempo vai mudar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tá cá um calor, pá! .. E vento também.
De noite tá menos calor, pá!
Mas.. de noite todos os gatos são "parvos"... deve ser do sono.
Ãin!