Lágrimas escondidas
com décadas de espera
... nas costas dos meus olhos de vidro
Não saiem, nem querem.
Pedantes, rebolam-se de riso histérico,
pela coragem há muito perdida
dos olhos que as carregam, à solta, por detrás das pálpebras
Esmurrem-me, cortem-me a cabeça
Vertam-me as lágrimas à custa de ossos partidos e unhas arrancadas.
Tirem-mas e por favor deixem-me viver.
Tirem-mas e prometo que vos arranjo mais.
2 comentários:
olá. vi os teus poemas e achei por bem deixar-te este comentário.
fico feliz que ainda escrevas pelo escritacriativa.com tem sido difícil afastar-me daquilo.
o meu nome é margarete e =) deixei-te um beijo aqui e o meu orgulho em puder ler-te.
Bom*
gato passa
distraído?
parece andar
só
na sua vida
gato ouve vê cheira
não reage mas conhece
gato vê para lá do vidro
gato vê-se ao espelhoolhos
renháu
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